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EDILSON DIAS QUESTIONA PROPAGANDA OFICIAL DA PREFEITURA EXIBIDA NA TV

04 de abril de 2014 às 00:00

O vereador Edilson Dias (PT) apresentou na sessão legislativa da última terça-feira (1/4) requerimento cobrando informações da prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) acerca da propaganda amplamente divulgada na mídia sobre os projetos habitacionais da atual administração, que teria planos de entregar seis mil casas à população de Guarujá. 

A peça publicitária informa que a Prefeitura realiza "o maior projeto habitacional da Baixada Santista". E que esta já teria entregue 435 moradias à população e que estariam sendo construídas mais 947, além de mais 5 mil unidades que seriam construídas futuramente.

Tais dados, no entanto, provocaram dúvidas ao vereador, que solicitou informações acerca da data em que foram entregue as 435 casas mencionadas, assim como o local em que foram construídas, além da origem dos recursos para construção destas moradias, entre outras informações que possam esclarecer dados que fundamentem a propaganda exibida da Prefeitura.

“A população de Guarujá precisa de respostas a respeito dessas propagandas que vem sendo veiculas na imprensa sobre esse plano habitacional, que eu desconheço", disse o petista. “Um governo que se diz primar pela transparência, não pode deixar de esclarecer aos cidadãos questões que ainda não foram respondidas pela Prefeita”, completou.

O requerimento foi aprovado será encaminhado à prefeita para resposta.

VILA DO SOL

Na mesma sessão, o vereador também apresentou requerimento cobrando informações da prefeita Maria Antonieta de Brito acerca das 832 famílias prometidas para a área do Conjunto Vila do Sol, em Morrinhos. Ele pediu detalhes a respeito do contrato firmado pela Prefeitura de Guarujá com a Caixa Econômica Federal para compra das ruínas do empreendimento abandonado desde 2004.

Em 2011 foi aprovado na Câmara Projeto de Lei que visava transformar aquelas moradias abandonadas em um conjunto habitacional viável, tendo em vista que o município não dispunha de área pública para a construção de Unidades Habitacionais.

Com a compra da área o próximo passo seria a demolição das 488 unidades condenadas para construção de 832 novas moradias. Os recursos para a compra deste empreendimento seriam provenientes de convênio firmado entre a Prefeitura e as empresas operadoras do sistema ferroviário do Porto, MRS Logística S.A. e ALL (América Latina Logística). Mas até agora nada saiu do papel. 

"Este é outro projeto que poderia ajudar muitas famílias que vivem em situação de risco na cidade, ou até mesmo aquelas que perderam suas casas, vitimas de incêndios ou de alagamentos”, observou Edilson Dias.